Candidato do PS quer rotas fora das licenças de emissão de gases

PS Açores - 25 de maio, 2009
O candidato do PS/Açores ao Parlamento Europeu comprometeu-se, hoje, a defender a exclusão de todas as rotas de serviço público de transporte aéreo para os Açores das licenças de emissão de gases com efeito de estufa para a aviação. “Nós vamos lutar para que não sejam introduzidas políticas que dificultem as nossas acessibilidades”, garantiu Luís Paulo Alves, que iniciou o primeiro dia de campanha para as eleições de 07 de Junho com uma visita aos novos aviões Q200, adquiridos pela SATA para as ligações inter-ilhas. O candidato socialista pretendeu, assim, marcar o arranque da sua campanha com o tema dos transportes, fundamental para todos os açorianos, alegando que “as acessibilidades aéreas são as nossas auto-estradas”. Segundo Luís Paulo Alves, a introdução de políticas comunitárias sobre a emissão de gases de Co2 na aviação vem prejudicar os Açores de forma injusta e desproporcionada. “Desproporcionada porque somos uma região que não tem outra alternativa de transporte face às regiões europeias, e injustificadamente porque já temos políticas de combate às alterações climáticas”, assentes nas energias alternativas, cumprindo e mesmo ultrapassando as metas da União Europeia. “Nós conseguimos uma primeira vitória, parcial é certo, porque ficaram excluídas as rotas internas, assim como as rotas para as “gateways” de menor dimensão”, recordou o candidato do PS/Açores. Mas fora deste regime devem ficar, ainda, as rotas principais de Ponta Delgada e Terceira com Lisboa, porque os Açores não têm alternativa de transportes, alegou Luís Paulo Alves. Após a visita aos novos aviões, o candidato garantiu, ainda, que vai centrar a sua atenção, no Parlamento Europeu, nas acessibilidades, uma vez que é fundamental que as ilhas beneficiem também da eficácia da logística para as empresas e para o território. Luís Paulo Alves aproveitou, ainda, para destacar a importância da SATA na política de vizinhança europeia, através das ligações que faz aos EUA e Canadá. “Somos até defensores da introdução de apoios de Estado para a introdução de novas rotas das RUP para países terceiros com proximidade destas regiões, como Cabo Verde”, preconizou o candidato às eleições de 07 de Junho para o hemiciclo de Estrasburgo.